terça-feira, 12 de agosto de 2014

Olá caras amigas, este mês vamos falar de Moda!

Normalmente, o sucesso está associado à crebilidade da nossa imagem

O conceito de imagem surgiu no preciso momento em que os seres humanos começaram a diversificar os hábitos de vestir e os adornos, adequando-os às cerimónias e rituais que celebravam.

Com estes hábitos comunicavam entre si e a terceiros, que estavam a realizar algo distinto do habitual. Cada um dos elementos que compunha a sua aparência comunicava alguma coisa por si mesmo, era como um código que todos conheciam.



Em todos os actos importantes havia sempre uma pessoa, um “mestre de cerimónias”, que se encarregava de manter a ordem protocolar tendo em conta as prioridades, as hierarquias e também de “aconselhar” e “assessorar” os participantes sobre como deviam maquilhar-se, que adornos deviam colocar para serem identificados ou diferenciados dos demais. Este assessor era também um “mestre da comunicação” que conhecia na perfeição todos os detalhes dos rituais.

Através dos tempos, a imagem e a aparência foram tendo cada vez mais valor, não só a nível humano, mas também a nível histórico.

A imagem tem evoluído muito, actualmente é considerada uma profissão de topo, é usada de uma forma abrangente e completa, em que a pessoa assessorada é auxiliada ou aconselhada de forma a potencializar a sua imagem em torno de um colectivo, adequando-o em todos os aspectos, no comportamento segundo as situações, assessor de condutas e actividades, tendo em conta a aplicação das técnicas de estética no cabelo, protocolo, vestuário, O assessor de imagem tem o objectivo de orientar pormenorizadamente o seu cliente para que tudo esteja na perfeição. É um bom conhecedor da moda, em cabelos e vestuário, tem de conhecer na perfeição cada uma das áreas intervenientes, para poder assessorar e oferecer as técnicas mais idóneas de cada uma das áreas.
  • Necessita ter domínio da técnica para saber as possibilidades que pode oferecer e realizar.
  • Pode aconselhar a cliente a mudar de estilo, determinando a forma que vai aplicar segundo a hora do dia ou da noite e o local que vai frequentar.
  • Deve adaptar o cabelo (a cor e o corte), a maquilhagem, a indumentária e até a personalidade (forma de estar) a cada ocasião.
  • Melhorar a imagem de forma a potencializar positivamente a presença da nossa figura pública.


Elementos que compõem a assessoria de imagem pessoal

BELEZA                        Higiene, Estética, Dietética e Tratamentos Estéticos.
CABELO                       Técnicas e Estilos.
MAQUILHAGEM            Maquilhagem e Caracterização (barba, bigode, entre outros).
VESTUÁRI                    Vestuário e Adereços (estilos), Jóias e Estilo.
PROTOCOLO                Protocolo Oficial, Social e Empresarial (Hábitos


A última etapa, é decidir. O assessor de imagem estuda e avalia todas as opções e possibilidades para obter um resultado satisfatório; é assim que se pode avaliar a sensibilidade e criatividade do assessor.

O assessor de imagem cria, modifica e propõe um programa para o qual necessita da ajuda de profissionais especializados para adquirir determinada imagem na sua figura pública, ele precisa da colaboração de dietistas, esteticistas, cabeleireiros, preparadores físicos, educadores, comunicadores, entre outros.

Em geral o que se pode entender por imagem externa é tudo aquilo que se pode colocar e retirar com relativa facilidade (maquilhagem, penteado, vestuário). Tem como principal finalidade embelezar ou melhorar o aspecto exterior das pessoas, com a necessidade de adequar a imagem com a mensagem que a figura pública deseja transmitir e com os ideais de beleza, moda, ambiente geográfico e ambiente em que se desenrola a sua acção.



Os critérios a seguir são mediante a personalidade, o carácter e os conceitos morais da figura pública. Perante estes factores, seleccionam-se os preparos para que seja identificada ou diferenciada dos demais. Estes factores influenciam a sua expressão e, consequentemente, a sua elegância.

As imagens mostram a diferença e o cuidado que tem de haver na selecção do vestiário e dos adornos a usar em cada situação.

A roupa é uma ferramenta muito poderosa. Dá confiança e consegue persuadir os outros a confiarem em nós. Nunca subestime o que a aparência diz de si!

Segundo o grau de profundidade usam-se elementos de expressão (oral, gestual, corporal e visual) como forma de transmitir a forma de pensar e de estar. Assim, a expressão é uma forma de comunicação e, através dela, transmitimos, de forma consciente ou inconsciente, uma mensagem.

Na comunicação verbal é necessário um grande cuidado na linguagem e no vocabulário que se usa.

Actua a um nível mais profundo e é quando se fica a conhecer melhor a personalidade e o carácter. Transmite ao assessor de imagem os seus princípios morais. O assessor de imagem tem de ser um excelente observador de forma a conhecer atitudes básicas e obter uma imagem e atitudes adequadas a cada situação.A descrição também é uma qualidade relacionada com a confidencialidade, a confiança e a fidelidade que a cliente deposita em nós. O assessor de imagem precisa manter uma atitude cordial, que não implique a perda de autoridade nem de firmeza. É um ponto de respeito para os demais.

O assessor deve definir o estilo de um indivíduo num colectivo.

A palavra estilo procede do estudo da “História da Arte” e tem servido para qualificar as obras de arte, no tempo e no espaço, de acordo com as normas estéticas. Podemos recordar alguns estilos artísticos: clássico, barroco, neoclássico, romântico, impressionista, modernista, abstracto, minimalista... Todavia, com a palavra estilo classificamos obras, objectos e indivíduos pelo aspecto exterior que se percebe através dos sentidos especialmente pela visão.

Sendo assim, poder-se-á definir estilo como um conjunto de factores de imagem: penteado, maquilhagem, vestuário, acessórios... e também a expressão corporal e elegância. O estilo clássico, em Arte, serve para classificar as obras de arte (em escultura e arquitectura, especialmente) que se realizaram na Grécia, durante os séculos V e IV a.C.. 

As obras mostram características que servem também para definir o “estilo clássico em imagem pessoal”, já que este último tem tomado como modelo os padrões e critérios estéticos da Grécia clássica. 

O estilo clássico grego tinha:
  • As pautas de proporção corporal baseadas em estereótipos, que só variaram ao longo das diversas etapas do período clássico, para fazer a figura humana mais estilizada ou mais robusta.
  • A forma de entender o vestuário, com túnicas e tecidos pegados ao corpo, realçando as formas do corpo, mais sinuosas para as mulheres e mais lineares para os homens.
  • As cores em harmonia com a natureza e com o próprio corpo.

Assim, poder-se-á dizer que o “estilo clássico” baseia-se em elementos e conceitos que estão mais em harmonia com o próprio corpo. Se existe um estilo clássico também existem estilos não clássicos, que são de difícil integração nos vários grupos. A cada um dos grupos não clássicos que aparecem, e vão aparecendo, aplicam-se nomes que podem proceder:
  • Da história de arte: barroco, romântico, gótico, minimalista.
  • De criadores: Versace, Armani, Yves Saint Laurent, Galiano, Farré, Valentino, Chanel, Dior.
  • De formas de entender a vida: “yuppie” o executivo profissional, “hippie”, cabeça rapada, “cocooning” o natural ecológico...
  • De modelos estéticos: desportivo, “lingerie”, “grunge”, “street”...

O conceito “prêt à porter” não é propriamente um estilo, na realidade deu-se este nome à confecção industrial dos modelos que os desenhadores de alta-costura destinaram à confecção industrial para o seu consumo em massa. Com ele, a alta costura entrou no mundo da indústria e do consumo, continuando assim com desenhos exclusivos para as suas clientes.

Em todos os estilos podemos distinguir três níveis: o nível sofisticado (ou “sofista”), o nível neutro (um estilo médio) e o nível extremado (níveis extremos dentro do mesmo estilo).

Por sofisticado entende-se todo o estilo que usa cores suaves, formas puras ou estritas e volumes escassos: próximo ao ideal clássico. Por outro lado, o conceito extremado tem como principais características a utilização de cores fortes e formas ou volumes completamente estereotipados a um estilo clássico.

Na prática pode acontecer que se consiga um estilo sofisticado introduzindo um elemento de contraste dentro de um conjunto harmonioso em seu estilo, como no caso do estilo “simple chic”, um estilo extremo por um conjunto da mesma imagem de elementos contrários como no caso do estilo “sampling”. Assim como também poderá adoptar, ao longo do dia, níveis distintos de um mesmo estilo.

Poder-se-á concluir que deve haver versatilidade dirigida à pessoa em questão e à ocasião, para não cair na monotonia e, consequentemente, no aborrecimento.

Actualmente, têm-se trajes e conjuntos para ir trabalhar, para jantares de negócios, para sair com os amigos, para estar em casa, para o Verão, para o Inverno...

Muitas pessoas têm indumentárias (roupas, sapatos, adereços...) distintas, dependendo da circunstância. Cada vez mais se tende a ter versatilidade na forma de vestir: desportiva, profissional..., distintas jóias, bijuteria, ou complementos..., em que todos estes elementos podem modificar simplesmente o nível ao agrado de cada estilo, ou mesmo chegar a mudar o próprio estilo de uma pessoa dependendo do acerto ou desacerto no momento de ser assessorado. 

Os estilos profissionais são os que se mantêm por mais tempo sem alteração, sobretudo porque a maioria opta por um estilo clássico actualizado de difícil definição, que a grandes traços significa: uma certa austeridade em linhas, cores e volumes, mesmo que sempre seguindo critérios que marcam na moda. Também aqui existem excepções, nomeadamente, em sectores profissionais vinculados na imagem, a moda e a criatividade, os quais por si mesmo têm de ser inovadores.


O assessor de imagem deve ajudar a definir o estilo do indivíduo ou do colectivo de acordo com a vontade, motivação, objectivo ou finalidade dos mesmos.

O estilo também tem a ver com a maneira de entender a vida de um indivíduo e, consequentemente, também com a sua personalidade.

O assessor de imagem deve potenciar a elegância de uma pessoa ou de um grupo.

A elegância tem a ver com o movimento, a atitude, o olhar e com a imagem externa. Um fato de preço elevado pode ter um resultado elegante num homem e num outro ter um resultado inverso, simplesmente porque um tem movimentos, atitudes e olhar elegantes e o outro não.

O conceito de elegância une-se a:
  • Posição do corpo mantendo a estrutura física com a naturalidade e sem rigidez.
  • Movimentos gestuais e corporais harmoniosos (por exemplo: a posição das mãos).
  • Movimentos que delimitam linhas sinuosas, muito suaves, em mulheres e não agressivas em homens.
  • Velocidade do movimento em proporção ao corpo, sendo que seja preterido a velocidade tranquila e sossegada.

Há que ter em conta o conceito de elegância, dentro das normas de estética do estilo clássico a que geralmente se une. Percebe-se melhor através de uma imagem pessoal nítida, especialmente pelo sentido da visão:
  • Harmonia de cores em tom e luminosidade e contrastes nítidos baseados na mono e bicromia, havendo combinações cromáticas mais complexas.
  • Volumes reduzidos, ajustados ao corpo, já que é muito difícil conseguir que uma pessoa obesa tenha de andar elegante sem que se perceba algum elemento externo mais volumoso e provavelmente com excesso de movimento.
  • Linhas coordenadas de forma harmoniosa, que facilitem a leitura da imagem corporal.

A palavra elegância confunde-se com as palavras estilo, classe e distinção. Não obstante, ter classe também pode significar ter estilo próprio. Certamente há elementos da imagem pessoal (por exemplo, um corte de penteado especifico), um vestido ou os acessórios, que por si mesmos podem dar esse toque de distinção.

Contudo, se não se complementa e harmoniza com o resto da imagem exterior e das atitudes pessoais, estes elementos podem chegar a ser considerados como grotescos.

Muitas vezes temos em conta que pessoas de expressão corporal suave e tranquila, de voz modelada, de movimentos de mãos suaves e ondulatórios, são pessoas “afectadas” como se tratasse de actores ou actrizes, devido à falta de hábito. Poder-se-á dar como exemplo contrário, os hábitos que podemos adquirir ao ver e escutar muitos jovens, com uma expressão corporal que lhes é própria, sendo estes muitas das vezes irreverentes e de alguma forma agressivos. Não é de estranhar que frente a estes hábitos, uma pessoa com uma imagem pessoal mais elaborada possa surpreender.

Este tipo de expressão “afectada” recebe o nome de sofisticada, ou mesmo, sofista. Por conseguinte, podemos diferenciar a pessoa com expressão sofisticada da pessoa com expressão elegante, partindo do critério da afectação ou naturalidade.

Em suma, o conceito de elegância vincula exclusivamente o estilo clássico. O que significa que se uma pessoa utiliza um estilo barroco ou gótico não pode ser elegante. 


Assim, com base noutros estilos, pode definir-se que o ser elegante equivale a um conjunto de factores como o movimento corporal, a expressão gestual de acordo com os seguintes princípios:

  • Verticalidade do corpo, isto é, postura direita não rígida.
  • Expressão gestual e corporal ajustada à imagem.
  • Serenidade ao contrário de precipitação.

Se a expressão gestual é excessiva, nervosa ou mesmo agressiva e o movimento corporal brusco e rápido, os dedos, e até mesmo o corpo, sofrerão alteração ampliando a percepção destes movimentos. Mas se ao invés destes utilizarmos movimentos clássicos esta percepção diminuirá e se utilizarmos um estilo barroco a percepção de todos estes movimentos aumentam consideravelmente.

A elegância requer equilíbrio pessoal, domínio do movimento, expressão harmónica... A elegância é uma qualidade pessoal que deve ser treinada e cultivada. A elegância é aprendida. A elegância, pela sua relação directa com a expressão, tem a ver com o carácter e com a personalidade.

O assessor de imagem deve ensinar “protocolos” e “habilidades”. Deve actuar como educador no que se refere ao conhecimento dos hábitos e costumes do grupo, profissão, sector, território, cultura ou religião inerente a cada pessoa ou grupo.

Por protocolo entende-se a ordenação de actos oficias e por habilidades sociais a ordenação do comportamento social ou etiqueta social. Existe uma extensão do protocolo e das habilidades sociais ao nível profissional e laboral.

Antes demais, é importante referir que o protocolo está regulado por lei e refere-se a instituições ou, em algumas excepções, a pessoas que representam as instituições, vejamos: o Primeiro Ministro é importante porque representa o Governo e um Ministro é-o por representar o seu Ministério. O protocolo empresarial é um conjunto de normas escritas que regulam a actuação de uma empresa, tanto interna como externamente.

As habilidades sociais são transmitidas e referem-se sempre a pessoas e a grupos ou colectivos, mais ou menos grandes, que estabelecem normas de convivência, sobretudo, de comunicação. Contudo, ambos os casos devem reger os princípios do “conhecimento-informação” e a “adequação” a um ambiente, sector, actividade ou momento.

A adequação da expressão e das habilidades sociais a um determinado meio conhece-se com o nome de “saber-estar” que aqui se define como uma atitude da pessoa, uma vez que é aprendida. As “habilidade sociais” têm a ver com a educação e a moral, e o “saber-estar” com as normas tácticas ou expressas que regem dentro de um colectivo.

Como manda a tradição, rainha ou princesa que se preze não se apresenta em ocasiões de estado sem mostrar o brilho das suas jóias.

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